fbpx
avião de combate no céu

Quais são os países que mais fabricam armas no mundo?

Estados Unidos, Rússia, França, China e Alemanha são os países que hoje mais exportam armas no mundo. O período é equivalente ao período de 2018 a 2022, e a informação é do relatório sueco do Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo (Sipri, na sigla em inglês), que analisa e compara o comércio armamentista global em períodos de quatro anos.

 

Portanto, no quadriênio analisado, o comércio internacional de armas diminuiu pouco mais de 5% em comparação ao período anterior, de 2013 a 2017. Por outro lado, a importação pelos países europeus – a maioria delas vinda dos Estados Unidos – aumentou 47%, e a dos membros europeus da Otan, 65%. A razão para este aumento é, sem dúvida, a invasão russa à Ucrânia.

Exportações dos EUA para Ucrânia, Arábia Saudita e Japão

 

Antes da guerra, a própria Ucrânia não tinha um papel relevante no comércio internacional de armas. Grande parte de seu equipamento de defesa ou era fabricado em solo nacional, ou provinha da era soviética. Porém, de acordo com o relatório do Sipri, a Ucrânia agora ocupa o 14º lugar na lista de importadores mundiais. Considerando-se apenas 2022, o país sobe para a 3ª posição.

 

O relatório do Sipri se refere a “transferências de armas”, incluindo tanto o comércio como à assistência militar (gratuita), a qual é a principal fonte armamentista da Ucrânia. Nesse caso, em geral não se trata dos equipamentos mais modernos, mas de excedentes dos arsenais de outras nações.

 

Por isso, de acordo com o relatório, o valor dos fornecimentos à Ucrânia é baixo, em comparação com a venda de novas armas. Apesar da entrega maciça de armamento dos EUA à Ucrânia em 2022, o governo americano enviou mercadorias de maior valor para Kuwait, Arábia Saudita, Catar e Japão. Estes quatro países compraram equipamentos particularmente novos e sofisticados, como aviões de combate, algo que a Ucrânia tem solicitado urgentemente aos aliados ocidentais, mas até o momento não obteve.

 

Já assistiu aos nossos vídeos no YouTube? Inscreva-se no nosso canal clicando aqui!

Fonte: DW Global Media Forum

Postar um Comentário